ACTA DO CONSÍLIO DOS DEUSES NÚMERO UM
---- Aos quatro dias do mês de Março do ano de mil quatrocentos e noventa e oito, pelas quinze horas, realizou-se, no Olimpo, um consílio presidido pelo pai dos deuses, Júpiter, e com a presença de todos os deuses.
- - - A reunião tinha a seguinte ordem de trabalhos:
- - - ponto único: Decisão sobre o futuro dos homens que tentam chegar à Índia por mar.
---- Aos quatro dias do mês de Março do ano de mil quatrocentos e noventa e oito, pelas quinze horas, realizou-se, no Olimpo, um consílio presidido pelo pai dos deuses, Júpiter, e com a presença de todos os deuses.
- - - A reunião tinha a seguinte ordem de trabalhos:
- - - ponto único: Decisão sobre o futuro dos homens que tentam chegar à Índia por mar.
- - A reunião iniciou-se com o discurso de Júpiter, lembrando a importância da decisão que iriam tomar, uma vez que, se os Portugueses, que construíram o seu reino, lutando contra mouros castelhanos e romanos, conseguissem o governo dos mares do oriente, se tornariam mais famosos que os povos da antiguidade. Júpiter salientou a coragem e ousadia daquele povo que atravessava o mar duvidoso num lenho leve sem temer a força dos ventos e elogiou a sua persistência apesar do tempo já decorrido e das dificuldades da viagem. - - - - - - - - - - - - - - -
- - - Baco opôs-se a que os Portugueses tivessem êxito na sua viagem, porque eles apagariam o poder e a fama que ele aí conquistara. Vénus manifestou-se contra Baco, defendendo os Portugueses, porque eles se assemelhavam ao povo romano, pelas qualidades guerreiras e pela língua que com pouca corrupção acreditava que era a latina. No calor da discussão interveio firmemente Marte, concordando com Vénus, apelando à autoridade de Júpiter como chefe supremo dos deuses para condenar a inveja de Baco e permitir que o povo, cujo valor e obras apreciara, fosse guiado por Mercúrio até à Índia.
- - - Baco opôs-se a que os Portugueses tivessem êxito na sua viagem, porque eles apagariam o poder e a fama que ele aí conquistara. Vénus manifestou-se contra Baco, defendendo os Portugueses, porque eles se assemelhavam ao povo romano, pelas qualidades guerreiras e pela língua que com pouca corrupção acreditava que era a latina. No calor da discussão interveio firmemente Marte, concordando com Vénus, apelando à autoridade de Júpiter como chefe supremo dos deuses para condenar a inveja de Baco e permitir que o povo, cujo valor e obras apreciara, fosse guiado por Mercúrio até à Índia.
---- Júpiter concordou com Marte e Vénus e espalhou néctar sobre todos.
----Não havendo mais nada a tratar foi encerrada a reunião e lavrada a presente acta que, depois de lida e aprovada, será assinada pelo presidente e por mim que a secretariei.
PRESIDENTE: Júpiter
SECRETÁRIO: Jorge Almeida
----Não havendo mais nada a tratar foi encerrada a reunião e lavrada a presente acta que, depois de lida e aprovada, será assinada pelo presidente e por mim que a secretariei.
PRESIDENTE: Júpiter
SECRETÁRIO: Jorge Almeida
OU
Aos quatro dias do mês de Março de mil quatrocentos e noventa e nove realizou-se, pelas nove horas, no Olimpo, um Consílio dos Deuses com a seguinte ordem de trabalhos:
Ponto único – Deliberação sobre a ajuda a dar aos portugueses na descoberta do caminho marítimo para a Índia.
A reunião foi presidida por Júpiter, e estiveram presentes todos os deuses convocados. A abrir a sessão, Júpiter recordou à Assembleia os feitos heróicos já realizados pelos portugueses, tanto mais valorosos quanto se tratava de um povo com pouco poder que já tinha vencido mouros e castelhanos. Referiu ainda que, no momento presente, enfrentava, com parcos recursos mas, grande determinação, os perigos marítimos, tendo como objectivo chegar às terras do Oriente. Declarou, também, que já lhe estava prometido pelo Fado eterno, o domínio, por muito tempo, dos mares do oriente, tinham passado um inverno rigoroso no mar e enfrentado duros perigos, os navegantes estavam exaustos, por isso, decidira que a armada fosse amigavelmente recebida na costa africana, para retemperar forças antes de prosseguir a viagem. Na sequência desta declaração, Baco manifestou a sua discordância, defendendo que, se chegassem ao Oriente, os portugueses dominariam a região e os seus feitos fariam esquecer famas anteriores. Ele próprio, Baco, deixaria de ser adorado e perderia a sua glória. A deusa Vénus, discordando de Baco, apoiou a decisão de Júpiter, argumentando com as qualidades do povo português, semelhantes às do povo romano, descendente do seu filho . Gerou-se, então, grande tumulto na Assembleia . O deus Marte, levantando-se para expor as suas razões, repôs a ordem na reunião, e dirigindo-se a Júpiter incentivou-o a não dar ouvidos a Baco, pois as suas opiniões não se baseavam na razão, mas em sentimentos mesquinhos como a inveja, e aconselhou-o a não voltar atrás da decisão tomada, pois seria sinal de fraqueza.Júpiter concordou com as palavras de Marte, fazendo um gesto de aprovação, e, de seguida, espalhou néctar pelos deuses que se preparavam já para regressar aos seus planetas.E nada mais havendo a tratar, deu-se por encerrada a sessão da qual se lavrou a presente acta que, vai ser assinada nos termos da lei.O Presidente: Júpiter O Secretário: _______________
Aos quatro dias do mês de Março de mil quatrocentos e noventa e nove realizou-se, pelas nove horas, no Olimpo, um Consílio dos Deuses com a seguinte ordem de trabalhos:
Ponto único – Deliberação sobre a ajuda a dar aos portugueses na descoberta do caminho marítimo para a Índia.
A reunião foi presidida por Júpiter, e estiveram presentes todos os deuses convocados. A abrir a sessão, Júpiter recordou à Assembleia os feitos heróicos já realizados pelos portugueses, tanto mais valorosos quanto se tratava de um povo com pouco poder que já tinha vencido mouros e castelhanos. Referiu ainda que, no momento presente, enfrentava, com parcos recursos mas, grande determinação, os perigos marítimos, tendo como objectivo chegar às terras do Oriente. Declarou, também, que já lhe estava prometido pelo Fado eterno, o domínio, por muito tempo, dos mares do oriente, tinham passado um inverno rigoroso no mar e enfrentado duros perigos, os navegantes estavam exaustos, por isso, decidira que a armada fosse amigavelmente recebida na costa africana, para retemperar forças antes de prosseguir a viagem. Na sequência desta declaração, Baco manifestou a sua discordância, defendendo que, se chegassem ao Oriente, os portugueses dominariam a região e os seus feitos fariam esquecer famas anteriores. Ele próprio, Baco, deixaria de ser adorado e perderia a sua glória. A deusa Vénus, discordando de Baco, apoiou a decisão de Júpiter, argumentando com as qualidades do povo português, semelhantes às do povo romano, descendente do seu filho . Gerou-se, então, grande tumulto na Assembleia . O deus Marte, levantando-se para expor as suas razões, repôs a ordem na reunião, e dirigindo-se a Júpiter incentivou-o a não dar ouvidos a Baco, pois as suas opiniões não se baseavam na razão, mas em sentimentos mesquinhos como a inveja, e aconselhou-o a não voltar atrás da decisão tomada, pois seria sinal de fraqueza.Júpiter concordou com as palavras de Marte, fazendo um gesto de aprovação, e, de seguida, espalhou néctar pelos deuses que se preparavam já para regressar aos seus planetas.E nada mais havendo a tratar, deu-se por encerrada a sessão da qual se lavrou a presente acta que, vai ser assinada nos termos da lei.O Presidente: Júpiter O Secretário: _______________
6 comentários:
Tem a certeza das datas? Porque eu foi verificar a outras páginas e não é isso que consta nelas.
É melhor verificar isso, cumprimentos
O Consílio dos Deuses é um episódio fictício, por isso as datas são inventadas. Além disso, teria de ocorrer antes da chegada à Índia em 1498.
Muito obrigado foi uma grande ajuda
Muito obrigado foi uma grande ajuda
Muito obrigado deu muito jeito
obrigado pela a ajuda
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