terça-feira, 19 de junho de 2007

Exames do 9º Ano

Podes consultar os Exames e a respectiva correcção no site:
http://www.gave.min-edu.pt/np3/32.html

segunda-feira, 11 de junho de 2007

Verbos Copulativos, Transitivos e Intransitivos

1.Verbos Copulativos: São verbos de ligação entre o sujeito e o predicativo do sujeito. Os verbos copulativos são: ser, estar, continuar, parecer, ficar, permanecer...
Ex.: A Aia era leal.

2.Verbos Transitivos: são acompanhados por complementos directos e /ou indirectos.
2.1- Verbos Transitivos Directos: São acompanhados por complementos directos.
Ex. A Aia salvou o príncipe.
2.2- Verbos Transitivos Indirectos: São acompanhados por complementos indirectos.
Ex. O Ramos telefonou ao Silvestre.
2.3- Verbos transitivos directos e indirectos: São acompanhados por complementos directos e indirectos.
Ex. A Rainha ofereceu um tesouro à Aia.

3. Verbos Intransitivos: Não são acompanhados por complementos directos nem indirectos.
Ex. A Aia morreu.

Acentuação

1. agudas (ou oxítonas). São as palavras em que a tónica (ênfase) é colocada na última sílaba. Exemplo: café, sopé, sofá, pá
2. graves (ou paroxítonas). São as palavras em que a tónica é colocada na penúltima sílaba.
3. esdrúxulas (ou proparoxítonas). São as palavras em que a tónica é colocada na antepenúltima sílaba.

Regras da Acentuação:

http://www.publico.clix.pt/nos/livro_estilo/17-acentuacao.html

terça-feira, 5 de junho de 2007

"O Infante" de Fernando Pessoa

O INFANTE - FERNANDO PESSOA


Deus quer, o homem sonha, a obra nasce.

Deus quis que a terra fosse toda uma,

Que o mar unisse, já não separasse.

Sagrou-te, e foste desvendando a espuma,

E a orla branca foi de ilha em continente,

Clareou, correndo, até ao fim do mundo,

E viu-se a terra inteira, de repente,

Surgir, redonda, do azul profundo.


Quem te sagrou criou-te português.

Do mar e nós em ti nos deu sinal.

Cumpriu-se o Mar, e o Império se desfez.

Senhor, falta cumprir-se Portugal!


Fernando Pessoa

domingo, 3 de junho de 2007

Poema do Mês - Junho

Lágrima de Preta - António Gedeão


Encontrei uma preta
que estava a chorar
pedi-lhe uma lágrima
para a analisar.

Recolhi a lágrima
com todo o cuidado
num tubo de ensaio
bem esterilizado.

Olhai-a de um lado,
do outro e de frente:
tinha um ar de gota
muito transparente.

Mandei vir os ácidos,
as bases e os sais,
as drogas usadas
em casos que tais.

Ensaiei a frio,
experimentei ao lume,
de todas as vezes
deu-me o que é costume:

nem sinais de negro,
nem vestígios de ódio.
Água (quase tudo)
e cloreto de sódio.


(António Gedeão)