sábado, 3 de setembro de 2011
Processos de Formação de Palavras
quarta-feira, 20 de abril de 2011
terça-feira, 19 de abril de 2011
quinta-feira, 7 de abril de 2011
sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011
LÍNGUA PORTUGUESA - 7ºAno: O Texto Poético e suas características - questioná...
LÍNGUA PORTUGUESA - 7ºAno: Tipos e Formas de Frase - Exercícios
LÍNGUA PORTUGUESA - 7ºAno: Palavras Homónimas - Exercícios
LÍNGUA PORTUGUESA - 7ºAno: Palavras Homófonas - Exercícios
LÍNGUA PORTUGUESA - 7ºAno: Verbos - exercícios de flexão verbal da 1ª, 2ª e 3...
LÍNGUA PORTUGUESA - 7ºAno: Adjectivos - flexão em grau (esquema/resumo)
LÍNGUA PORTUGUESA - 7ºAno: Acentuação - exercícios (parte 2)
segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011
9.º Ano
“ENFORCADO Eu te direi que ele diz:
que fui bem-aventurado
em morrer dependurado
como o tordo na buiz,”
Gil Vicente, Auto da Barca do Inferno
A cena do Enforcado levanta a questão da pena de Morte.
Imagina que em Portugal se realizaria um referendo sobre a (re)introdução da “pena de Morte” como punição por crimes graves e te era dada a oportunidade de participares num “Tempo de Antena” televisivo de cerca de dois minutos em que defendesses, num texto argumentativo, o voto “a favor” ou “contra” a Pena de Morte.
Antes, vê um exemplo de um Tempo de Antena relativo à União Europeia, no seguinte endereço:
http://www.youtube.com/watch?v=fn59UjqHYUs&feature=related
De seguida, observa o que não se deve fazer num Tempo de Antena:
http://www.youtube.com/watch?v=-dwaLnBusC0&feature=fvw
Para não repetires os erros anteriores, terás de fazer uma pesquisa, preenchendo a seguinte tabela:
Questões Respostas
O que é a Pena de Morte?
Alguns países em que a Pena de Morte está em vigor?
Quando foi abolida em Portugal?
Argumentos a favor da Pena de Morte?
Argumentos contra a Pena de Morte?
Formas de executar a Pena de Morte?
Qual a tua opinião sobre a pena de Morte?
Organiza o teu discurso, fazendo:
- uma introdução, em que exponhas a tua posição sobre a pena de morte;
- um desenvolvimento, em que exponhas dados estatísticos (podes utilizar apoio audiovisual) e três argumentos para defenderes a tua posição inicial.
- uma conclusão com um motivo para as pessoas votarem na tua posição.
segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011
Apresentação Oral
Uma apresentação oral é uma exposição, feita oralmente, sobre um tema, por exemplo, arte, ciência, política, religião, para um público mais ou menos restrito.
Se queres fazer uma boa exposição oral, tem em conta o seguinte: quem ouve tem de seguir o ritmo de quem está a falar; se o ouvinte não percebe algo, não pode voltar atrás e facilmente perde o interesse porque não consegue acompanhar a exposição.
QUAL O SUPORTE DE UMA APRESENTAÇÃO ORAL?
É difícil expor um assunto oralmente, por pouco complexo que seja, sem uma boa preparação e sem um suporte ou um guião.
Melhor do que escrever um texto e lê-lo ou decorá-lo, é fazer um guião de apresentação e segui-lo de forma natural e viva, de modo a envolver os ouvintes.
COMO PREPARAR A APRESENTAÇÃO ORAL?
> Definir o tema, compreender o seu âmbito e os seus limites.
> Identificar os objectivos da apresentação.
> Reflectir sobre a sua função (informar, persuadir, abrir pistas de reflexão, colocar questões para um debate, etc.)
> Fazer investigação sobre o assunto, pesquisando em fontes de informação de tipos diversos para dominares bem o assunto e poderes responder a perguntas que te sejam colocadas.
> Seleccionar, sistematizar, hierarquizar e organizar a informação recolhida.
> Delinear a estrutura da apresentação - faz um esquema, por exemplo.
> Escrever, com base nesse esquema, o plano que constitui o guião.
O plano deve:
♥ incluir os pormenores necessários, todos os aspectos que queres abordar, para não te esqueceres de nenhum;
♥ ser escrito num tamanho de letra bem legível;
♥ ter títulos destacados;
♥ utilizar cores que chamem a tua atenção para pontos que queres salientar;
♥ ter espaços que te indiquem onde deves fazer pausas, isto é, que revelem a passagem de um assunto a outro.
> Estruturar a apresentação em:
Introdução - apresenta o conteúdo, identificando os vários tópicos do desenvolvimento. A introdução de uma exposição oral tem que dar ao ouvinte todos os elementos necessários à sua compreensão, esclarecê-lo sobre o tema, sobre o que vai ouvir e sobre os objectivos, de modo a suscitar o seu interesse.
Desenvolvimento - expõe, demonstra, defende as ideias principais, introduzindo exemplos interessantes e analogias com casos conhecidos, de modo a garantir a atenção dos ouvintes e a manter vivo o seu interesse.
Conclusão - sintetiza e salienta as ideias principais de maneira que fiquem bem presentes na memória dos ouvintes.
> Construir o suporte visual.
A acompanhar uma exposição oral, o suporte visual é importante para prender a atenção. Dispões de três hipóteses:
♣ escrita no quadro;
♣ transparências - retroprojector
♣ PowerPoint
Na utilização de suportes visuais:
♦ recorre a um único suporte para evitar a dispersão dos ouvintes e também para não perturbar o ritmo da apresentação;
♦ lembra-te de que cada transparência deve conter uma mensagem principal;
♦ escreve em letras bem legíveis de todos os locais da sala;
♦ não escrevas frases inteiras em maiúsculas;
♦ escreve frases curtas, palavras-chave, conceitos;
♦ utiliza vocabulário simples, mas adequado ao assunto;
♦ apresenta imagens: esquemas, gráficos e/ou quadros legendados.
O QUE FAZER DURANTE A APRESENTAÇÃO?
• Adopta uma postura natural, mas correcta;
• Fala de forma descontraída, utilizando gestos adequados e um discurso fluente;
• Articula bem as palavras para que te compreendam;
• Segue o teu plano: Introdução, Desenvolvimento e Conclusão, numa progressão linear;
• Articula as ideias com pertinência;
• Diz frases simples, curtas e claras, utilizando vocabulário adequado
• Explica palavras e termos técnicos;
• Tem em atenção o ritmo: nem demasiado rápido nem demasiado lento.
O seu a seu dono: http://www.facebook.com/l.php?u=http%3A%2F%2Fwww.esffl.pt%2F&h=408ff
sexta-feira, 24 de dezembro de 2010
terça-feira, 11 de maio de 2010
Final distrital do Porto do Entre Palavras
Os nossos alunos foram perfeitos no debate "Entre Palavras"!
Não chamaram "racista" ao moderador, não disseram "houveram medidas", não repetiram "prontos", não referiram que a culpa da crise internacional era do "povo"e não leram os argumentos, como os elementos da outra equipa. Ao ser conivente com esta situação, o júri mostrou aos elementos dessa equipa que vale a pena insultar e falar mal a língua portuguesa.
Os nossos alunos apresentaram magnificamente o trabalho que foi o mais votado pelos professores, foram educados, expressaram-se oralmente com correcção, argumentaram bem sem ler, apresentaram dados estatísticos e falaram os oito, enquanto na equipa adversária só falaram três.
sexta-feira, 12 de março de 2010
Concurso Nacional de Leitura
Depois de ter sido seleccionado para ser um dos três representantes do Agrupamento Dr. Leonardo Coimbra na prova escrita que decorreu na Biblioteca Municipal Almeida Garrett, no Porto, no dia 2 de Março, foi apurado, entre mais de duzentos candidatos de escolas do distrito, para a prova oral da final distrital do Porto, no dia 12 de Março, vencendo os outros dez finalistas pela sua profundidade na análise das obras, pela sua capacidade de expressão e pelas respostas perspicazes que deu ao júri.
As provas implicavam a leitura das obras “Os da minha rua” do escritor angolano Ondjaki (da qual destacou a ideia de busca do universo da infância numa Angola pós-independência) e “Raparigas” de Augustín Fernández Paz (da qual salientou as discriminações das minorias étnicas e das mulheres na nossa sociedade).
Além dos prémios em livros, o João Pedro Carvalho, de 14 anos, que é um dos elementos da equipa campeã nacional do fórum de leitura e debate “Entre Palavras” também representará o distrito do Porto na final do Campeonato Nacional de Leitura integrado no Plano Nacional de Leitura, enchendo de orgulho toda a comunidade escolar.
Esta actividade foi promovida na Escola pela equipa da Biblioteca Escolar e pelo grupo de Língua Portuguesa do 3.º ciclo em articulação com a área de Estudo Acompanhado, implicando a selecção dos alunos, a divulgação das obras e o acompanhamento dos candidatos.
segunda-feira, 25 de janeiro de 2010
Vírgula
Excelente a campanha dos 100 anos da ABI (Associação Brasileira de Imprensa).
Vírgula pode ser uma pausa... ou não.
Não, espere.
Não espere.
Ela pode sumir com seu dinheiro.
23,4.
2,34.
Pode ser autoritária.
Aceito, obrigado.
Aceito obrigado.
Pode criar heróis.
Isso só, ele resolve.
Isso só ele resolve.
E vilões.
Esse, juiz, é corrupto.
Esse juiz é corrupto...
Ela pode ser a solução.
Vamos perder, nada foi resolvido.
Vamos perder nada, foi resolvido.
A vírgula muda uma opinião.
Não queremos saber.
Não, queremos saber.
A vírgula pode condenar ou salvar.
Não tenha clemência!
Não, tenha clemência!
Uma vírgula muda tudo.
Detalhes Adicionais
SE O HOMEM SOUBESSE O VALOR QUE TEM A MULHER ANDARIA DE QUATRO À SUA PROCURA.
Se você for mulher, certamente colocou a vírgula depois de MULHER.
Se você for homem, colocou a vírgula depois de TEM.
quinta-feira, 7 de janeiro de 2010
O Templo do Discurso
1. O Tempo Cronológico (da história): é a sucessão dos acontecimentos e pode ser contabilizado em horas, dias, meses ou anos.
2. O Tempo do Discurso: corresponde à forma como o narrador organiza o relato dos acontecimentos, dependendo da ordem, da frequência ou da velocidade com que os factos são narrados.
2.1- Analepse: consiste num recuo no tempo para relatar factos anteriores ao presente da acção.
Ex.: “Oito dias antes <14>(…) pensou ela.<18>”
“Naquele ano, no dia em que fizera dezoito anos (…) Lúcia ficou a viver com o pai e os irmãos”. <33>
2.2 – Prolepse: consiste num avanço no tempo para relatar factos posteriores ao presente da acção.
Ex.: “Um dia hei-de voltar aqui com um vestido maravilhoso e com sapatos bordados de brilhantes”.
2.3- Elipse: Consiste num salto no tempo, em que os acontecimentos ocorridos durante um período de tempo são omitidos.
Ex.: “Daí a dias Lúcia foi viver com a tia.”
“ E assim passaram vinte anos.”
“Daí a tempos…”
2.4- Resumo ou sumário: os acontecimentos são relatados de uma forma breve, de modo a que a velocidade do tempo do discurso seja superior à do tempo cronológico.
Ex.: “A partir do dia da escolha(…)-Preciso de queimar este vestido”.
segunda-feira, 30 de novembro de 2009
Regras de Acentuação
2) O acento grave só se utiliza nestas palavras:
à - resultado da contracção de a + a (exemplo: vou à praia);
àquilo - resultado da contracção a + aquilo;
àquele, àquela, àqueles, àquelas - igualmente resultado da contracção de a + aquele; a + aquela; a + aqueles; a + aquelas;
3) São acentuadas as palavras agudas terminadas em em ou ens com mais de uma sílaba:
- armazém,
- conténs;
e ainda as terminadas em a, e, o seguidas ou não de s:
jogará - jogarás,
café - cafés,
avó - avós;
as terminadas em u não são acentuadas:
peru não é acentuada;
4) São acentuadas as palavras graves terminadas em l, n, r, s, x:
agradável, abdómen, carácter, lápis, Félix;
as terminadas em i, is, us, um, uns:
táxi - táxis,
bónus,
vírus,
álbum, álbuns;
e ainda as terminadas em ei e eis:
jóquei, úteis, fáceis;
5) Todas as palavras esdrúxulas são acentuadas;
6) Não há palavras com dois acentos;
7) Há palavras acentuadas que têm sinal de nasalação:
caso de órgão e Estêvão, sendo o til o sinal de nasalação;
8) A sílaba tónica nas palavras agudas é a última sílaba, nas graves é a penúltima sílaba e nas esdrúxulas é a antepenúltima.
Regras de utilização do hífen
2. também se usa nos compostos em que entram, foneticamente distintos:
2.1. dois ou mais substantivos, ligados ou não por preposição ou outros elementos: alfinete-de-ama;
2.2. um substantivo e um adjectivo: amor-perfeito;
2.3. um adjectivo e um substantivo: primeiro-ministro;
2.4. dois adjectivos: azul-escuro;
2.5. uma forma verbal e um substantivo: conta-gotas;
2.6. duas formas verbais: ruge-ruge.
3. nos compostos do vocabulário onomástico (nomes próprios), reduz-se o uso do hífen a:
3.1. nomes em que dois elementos se ligam por uma forma de artigo: Trás-os-Montes;
3.2. nomes em que entram os elementos grão e grã: Grã-Bretanha, Grão-Pará;
3.3. nomes em que se combinam simetricamente formas onomásticas: médico-cirurgião.
4. os gentílicos (nomes que indicam procedência ou naturalidade) dos compostos onomásticos levam hífen: cabo-verdiano.
5. usa-se o hífen sempre que existir, à maneira de ligação, a preposição de nas formas monossilábicas do presente do indicativo do verbo haver: hei-de.
6. usa-se, igualmente, para ligar pronomes, séries de pronomes e contracções de pronomes aos verbos de que dependem, se forem incliticamente empregados: louvo-o.
Nas formas do futuro ou do condicional, havendo mesóclise (interposição de pronomes nos verbos): di-lo-ei, fá-lo-ei.
7.O hífen também é usado nos vocábulos formados com prefixos como se afirma na Convenção Ortográfica Luso-Brasileira, 1945: «Emprega-se o hífen em palavras formadas com prefixos de origem grega ou latina, ou com outros elementos análogos de origem grega (primitivamente adjectivos), quando convém não os aglutinar aos elementos imediatos, por motivo de clareza ou de expressividade gráfica, por ser preciso evitar má leitura, ou por tal ou tal prefixo ser acentuado graficamente.»
Assim, usa-se nos vocábulos em cuja formação entram os prefixos:
7.1. Além, aquém, pós, pré, recém - Por possuírem acento gráfico: além-mar; aquém-fronteiras, pós-guerra, pré-helénico;
recém-nascido;
7.2. Ante, entre, sobre - Antes de h: ante-histórico; entre-hostil; sobre-humano;
7.3. Anti, arqui, semi - Antes de h, i, r, s: anti-revolução, arqui-secular; semi-inconsciente;
7.4. Auto, contra, extra, infra, neo, proto, pseudo, supra, ultra - Antes de vogal, h, r, s: auto-retrato; contra-almirante, extra-hospital; infra-som; neo-realismo; proto-histórico; pseudo-herança; supra-renal; ultra-rápido;
7.5. Bem -Antes de vogal e h, quando na pronúncia se ouve o ditongo ei: bem-amado;
7.6. Pan, mal - Antes de vogal, h: pan-helénico; mal-humorados;
7.7. Circum - Antes de vogal, h, m, n: circum-navegação;
7.8. Co - Quando tem sentido de a par: co-autor;
7.9. Hiper, inter, super - antes de h, r: hiper-ridículo; inter-hospitalar; super-homem;
7.10. Ex - Quando tem o sentido de estado anterior ou casamento: ex-mulher;
7.11. Pró - Quando significa a favor de: pró-leitura;
7.12. Sem - Quando na sua pronúncia se ouve o ditongo ei: sem-cerimónia;
7.13. Sob, sub - Antes de b, h, r: sob-roda; sub-reino;
7.14. Sota, soto, vice, vizo - Quando o segundo elemento tem vida à parte: sota-almirante; soto-piloto; vice-primeiro-ministro; vizo-rei.»
sexta-feira, 14 de agosto de 2009
Despedidas em Belém
a. Introdução [est. 84-86]: localizada a acção no espaço-tempo, observamos o alvoroço geral dos últimos preparativos para o embarque da “gente marítima e a de Marte” (marinheiros e soldados). Prontas as naus, os nautas reúnem-se em oração na ermida de Nossa Senhora de Belém.
b. Desenvolvimento [est. 87-92] Descreve-se a “procissão solene” do Gama e seus companheiros desde o “santo templo” (ermida) até aos batéis, pelo meio da “gente da cidade”, homens e mulheres, velhos e meninos, com relevo especial para as mães e as esposas. Tanto os que partiam como os que ficavam se entristeciam e a despedida assume grande emotividade. “Porque me deixas, mísera e mesquinha? Porque de mi te vas, ó filho caro,” [est. 90, vv. 5-6].
c. Conclusão [est. 93] Refere-se ao embarque que, por vontade do Gama, se fez sem as despedidas habituais para diminuir o sofrimento, tanto dos que partiam como dos que ficavam.
segunda-feira, 13 de julho de 2009
Grande orgulho!
segunda-feira, 6 de julho de 2009
sábado, 4 de julho de 2009
Auto da Barca do Inferno
http://jorge-almeida.blogspot.com/
domingo, 28 de junho de 2009
sábado, 13 de junho de 2009
A Palavra Mágica - Vergílio Ferreira
Resumo escrito por:Thisblackheart
Silvestre, um pacato viúvo sem filhos, vive numa vila onde todos usufruem da sua boa vontade. Um dia, envolve-se numa discussão com o Ramos da loja, que o trata de inócuo, palavra que ouvira num folhetim.
O rumor faz com que a palavra maldita se espalhe pela freguesia, conotada de sentidos pejorativos e pronunciada de maneiras diversas. Começa por significar vadio, passando a bêbedo na boca da mulher do Paulino. Mais tarde, quando um vigarista vendedor de drogas entra na aldeia, a palavra ganha o sentido de trampolineiro ou ladrão dos finos e, quando o Rainha mata o marido da amante, sendo catalogado com o mesmo termo, “inoque” já significa devasso e assassino.
Como uma bola de neve, a palavra transforma-se num insulto terrível, chegando ao Perdigão dos Cabritos e, meses depois, a um cabeleireiro que chegou à vila, adquirindo então novos significados como parricida, incendiário, pederasta ou escroque, sendo até utilizada para desabafos do género poça ou bolas.
Quando começaram a ser julgadas as primeiras queixas no tribunal da vila contra a injúria de “noque”, “inóque” ou “inóquo”, o juiz, apercebendo-se do verdadeiro significado da palavra, fica incrédulo perante a confusão gerada, pois inócuo significa “que não faz dano, inofensivo”. E foi assim que Bernardino, um dos primeiros queixosos, perdeu a causa.
A palavra mágica Originalmente publicado no Shvoong: http://pt.shvoong.com/books/short-story-novella/1805731-palavra-m%C3%A1gica/
A Palavra Mágica de Vergílio Ferreira
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